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Defesa de Sócrates deixa de contar com Proença de Carvalho

Proença de Carvalho, o habitual advogado de José Sócrates, deixou de ter qualquer ligação com a defesa do ex-primeiro-ministro no processo Operação Marquês, avança o Público. Todos os casos envolvendo Sócrates passaram para as mãos de João Araújo e Pedro Delille.

João Araújo e Pedro Delille, os advogados que têm representado José Sócrates desde que este foi detido e preso preventivamente, assumiram todos os processos relacionados com o ex-primeiro-ministro que pertenciam a Daniel Proença de Carvalho, avança o Público.

De acordo com o jornal, Proença de Carvalho, o habitual defensor de Sócrates, deixou de ter qualquer processo relacionado com o ex-primeiro-ministro.

João Araújo, que tem assumido a defesa de Sócrates no processo conhecido como Operação Marquês, a par de Pedro Delille, assumiu todos os casos que estavam na alçada de Proença de Carvalho, inclusive os dois processos cíveis intentados contra o jornal Correio da Manhã (também relacionados com a prisão preventiva do ex-governante).

Proença de Carvalho, que preside ao conselho de administração da Global Media Group (que, entre vários títulos, detém o Jornal de Notícias e a rádio TSF), declarou ao mesmo diário que “não fazia sentido estar a representar o engenheiro José Sócrates só nestes processos cíveis”, não se alongando nos comentários.

Quando contactado pelo Público, Proença de Carvalho voltou a frisar que Sócrates nunca lhe telefonou a pedir um advogado para defender o motorista João Perna: “As minhas conversas estarão entre milhares de escutas com muitas pessoas, mas não haverá uma única escuta que tenha a ver com o conteúdo deste processo”.

Todas as escutas relativas à Operação Marquês, segundo o mesmo advogado, são “irrelevantes”.

João Araújo explicou, ao mesmo jornal, que “a vontade originária desta alteração foi do Dr. Proença de Carvalho”, por entender que “isso seria mais conveniente” à defesa, tanto mais que os processos intentados contra 14 jornalistas do Correio da Manhã, ainda em 2013, teriam por base a intenção de criar na opinião pública a ideia de que José Sócrates levava uma vida milionária, em Paris, “sustentada por uma riqueza cuja origem pelo menos suspeita, senão ilícita”.

Segundo a defesa, estava já em curso “uma das mais intensas campanhas persecutórias e difamatórias exercidas sobre um político português por parte de um órgão de comunicação social”.

Recorde-se que José Sócrates está em prisão preventiva desde finais de novembro do ano passado, num processo que investiga suspeitas de branqueamento de capitais, fraude fiscal e corrupção.

Redação

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