Decisão de Rui Rio “significa uma violência dirigista e autocrática”, reage Pedro Rodrigues
A participação disciplinar feita por Rui Rio levou o deputado Pedro Rodrigues a criticar a “violência dirigista e autocrática” do presidente do PSD.
Pedro Rodrigues foi um dos sete deputados visados na queixa que o presidente e líder da bancada parlamentar do PSD apresentou ao Conselho de Jurisdição Nacional do partido, por terem furado a disciplina de voto durante a votação da proposta para o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro.
Numa nota enviada à revista Sábado, o deputado do PSD lembrou que o tema não foi discutido internamente, como dita o regulamento da bancada.
Assim, a decisão de Rui Rio foi classificada por Pedro Rodrigues como “uma violência dirigista, autocrática e centralizada no diretório partidário, que não tem lugar num partido como o PSD”.
“A ausência de qualquer preocupação em desenvolver discussão interna sobre este tema, bem como a imposição unilateral da disciplina de voto, contrariando a tradição do nosso partido e do nosso grupo parlamentar, assim como a interposição de processos disciplinares a todos quantos decidiram, em consciência, manter-se fiéis à identidade do PSD, só pode significar justamente a consciência da fragilidade da posição assumida pelo presidente do PSD”, reforçou o deputado.
A queixa de Rui Rio visou ainda Alexandre Poço e Margarida Balseiro Lopes (o presidente e a antiga líder da JSD), Álvaro Almeida, Emídio Guerreiro, Pedro Pinto e Rui Silva.