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Década do 11 de setembro com mais lágrimas em Nova Iorque

Memórias num memorial sem fundo, no Ground Zero. Os Estados Unidos da América assinalaram o 10.º aniversário do 11 de setembro com uma sentida homenagem às vítimas e um tributo aos familiares, em Nova Iorque, agora local de culto e outrora palco dos cruéis atentados levados a cabo pela al-Qaeda.

O Presidente Barack Obama, ao lado do seu antecessor, George W. Bush – líder do país aquando dos atentados de 11 de setembro de 2001 – foram figuras de destaque nas cerimónias, que colocaram o país em oração.

Na hora do primeiro impacto no World Trade Center, 8h46 locais, Nova Iorque calou-se, para um minuto de homenagem. Obama e Bush dirigiram-se aos norte-americanos, em especial aos familiares das vítimas, com palavras de reconforto e respeito pela dor.

Os nomes de todas as vítimas do atentado em Nova Iorque foram recordados, um a um. Os Presidentes uniram-se junto ao memorial apelidado de “Ground Zero”, local de culto e oração, alvo de medidas de segurança.

A homenagem de 2011 foi a primeira após a captura e morte de Osama Bin Laden, o cérebro deste ataque que tirou a vida a cerca de 3000 pessoas e provocou danos na saúde de outras centenas, que estiveram nas operações de socorro.

Nova Iorque continua em estado de alerta, com segurança máxima, prevenindo ataques terroristas que nunca terão a dimensão do 11 de setembro de 2001. “Os Estados Unidos da América é hoje uma nação mais forte do que nunca”, salientou Obama.

A cerimónia foi sentida, profunda, mas marcada por profunda dor. No memorial, escorreram lágrimas, numa queda de água profunda, que guarda sentimentos como amor e saudade.

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