Economia

D&B informa que constituição de empresas sobe 10% em 2018 para 45.191 com impulso do Turismo

O número de novas empresas constituídas em Portugal avançou 10,4 por cento em 2018, em comparação com o período homólogo, para 45.191, com destaque para o Turismo, segundo o barómetro anual da consultora Informa D&B hoje divulgado.

“O ano de 2018 assinala um novo recorde na constituição de novas empresas. Durante os 12 meses do ano nasceram 45.191 novas empresas e outras organizações, mais quatro mil do que em 2017, o que representa um crescimento de 10,4 por cento”, lê-se no documento.

De acordo com a análise da Informa D&B, “o grande impulso vem dos 14,6 por cento” de crescimento das atividades ligadas ao Turismo.

“O ano de 2018 vem reforçar os sinais da iniciativa empreendedora que já se tinham verificado em 2017 e ilustra a forte dinâmica do turismo em Portugal, pois as novas empresas ligadas às atividades turísticas representam uma parte muito significativa deste crescimento”, disse, em comunicado, a diretora-geral da Informa D&B, Teresa Cardoso de Menezes.

No entanto, nos últimos 12 meses, o número de empresas criadas por cada uma que encerra foi de 2,5 (rácio nascimentos/encerramentos), inferior aos 2,7 registados em 2017.

Por distrito, Lisboa foi o que registou maior número de constituições (15.798), uma subida de 13,7 por cento “que é responsável por quase metade do crescimento de novas empresas”.

Para o aumento do número de nascimentos, contribuíram também os distritos do Porto (8.142) e Setúbal (3.377) com avanços respetivos de 12,7 por cento e 22 por cento.

Por sua vez, os encerramentos de empresas aumentaram 18,6 por cento no ano de referência, face a 2017, para 18.111.

Entre os setores com mais encerramentos, incluem-se a Construção (+424), Indústrias Transformadoras (+523) e os Grossistas (+450).

Já as insolvências de empresas e outras organizações totalizaram, no período em causa, 2.350, uma descida de 12,1 por cento, comparativamente a 2017.

“Em relação ao nascimento de empresas com controlo de capital estrangeiro, indicador que atingiu um número recorde em 2017, assistimos em 2018 a um decréscimo de 10,6 por cento (foram constituídas 921 empresas com controlo de capital estrangeiro)”, apontou a consultora.

Destas, quase 25 por cento correspondem ao setor dos Serviços, seguindo-se as empresas de atividades imobiliárias que, “com menos de 98 empresas, são responsáveis pela quase totalidade da descida das novas empresas com controlo de capital estrangeiro”.

Para a realização do estudo, foram consideradas as entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação portal Citius do Ministério da Justiça.

O Barómetro analisou apenas os processos de insolvência de pessoas coletivas, ficando de fora os em nome individual, profissionais liberais ou particulares.

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