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Danos dos incêndios cobertos por seguros em Monchique sobem para três milhões

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) atualizou hoje de dois para três milhões de euros o valor dos danos participados e cobertos por seguros em consequência do incêndio que deflagrou a 03 de agosto na serra de Monchique.

A 22 de agosto, a APS tinha anunciado que os danos apurados e cobertos por seguros na sequência do incêndio na serra de Monchique, no Algarve, ultrapassavam os dois milhões de euros, mas hoje atualizou a informação num comunicado que quantifica um “total 152 sinistros cobertos por apólices de seguro, a que corresponde um valor agregado de danos (pagos ou aprovisionados) de três milhões de euros”.

Estes são os dados que a APS reuniu “junto das empresas de seguros suas associadas, sobre os sinistros participados ao abrigo de contratos de seguro em vigor, à data de 30 de agosto”, precisou a associação, sublinhando que o valor agregado de danos é “um milhão de euros superior ao valor inicialmente apurado” e revelado a 22 de agosto.

“Do total de sinistros participados, 128 respeitam a seguros de habitações e cerca de 14 a seguros de atividades comerciais e industriais. Já no que respeita a indemnizações pagas e provisionadas, 2,072 milhões de euros referem-se a danos em habitações e 662.000 euros a danos em estabelecimentos comerciais e industriais”, precisou a APS.

A mesma fonte referiu também que “foram ainda registados oito sinistros referentes a acidentes pessoais e acidentes de trabalho”, que representam “um total de 17.600 euros de indemnizações pagas e provisionadas”.

“Relativamente aos veículos com cobertura de danos próprios, continua a não haver, até ao momento, participações recebidas pelas seguradoras”, acrescentou a APS.

O incêndio rural deflagrou a 03 de agosto em Perna da Negra, concelho de Monchique, com uma das duas frentes ativas a progredir para norte, afetando o município de Odemira, no distrito de Beja, e a outra a lavrar para sul, tendo chegado aos concelhos de Silves e Portimão, também no distrito de Faro.

Ao longo de uma semana, e segundo dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, o fogo destruiu 27.635 hectares, apesar de ter sido combatido por mais de um milhar de operacionais, até ser declarado como dominado, a 10 de agosto.

Foram registados danos em 150 explorações agrícolas e florestais e o fogo afetou cerca de 70 habitações, 32 de primeira residência, causando ainda 42 feridos, um em estado grave.

Segundo a Câmara de Monchique, arderam no concelho cerca de 16.700 hectares e os prejuízos em habitações e infraestruturas municipais foram estimados em 10 milhões de euros. Em Silves, a área ardida foi de cerca de 10 mil hectares e foram afetadas essencialmente explorações suinícolas e de pecuária.

Lusa

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