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Da desolação de Latvala à resignação de Tanak

Após a secção matinal do Rali de Portugal o clima na equipa Toyota era de desilusão. Em duas classificativas a equipa tinha perdido dois carros.

Jari-Matti Latavala explicou mais tarde, já na Exponor, o que se passou: “Depois do que se passou comigo na Argentina fui cauteloso na primeira especial do dia. Na segunda pensei; agora vou forçar o andamento e numa esquerda, onde as notas diziam uma trajetória entre pedras aconteceu. A suspensão não aguentou”.

Mas o finlandês acredita que o azar não se deveu apenas à sua condução: “Não pode ser só azar. Algo deve ter acontecido. Terei sido eu? Algo se passou no carro e temos de analisar para perceber o que se passou. Acredito que não possa ser só eu. É difícil para mim. Já não tinha um período tão prolongado com azar há muito tempo. Tinha uma boa sensação com o carro, mas terá de haver mais trabalho com o carro ao nível da fiabilidade. Quando forço o andamento forço. Aqui fui um dano na suspensão, na Argentina foi mais grave, pois o motor danificou-se”.

Latvala deverá regressar ao rali no sábado, ao abrigo da regra ‘Rally 2’, mas para Ott Tanak é ‘game over. O estónio fica por aqui, pois o motor do seu Yaris não resistiu à subida de temperatura verificada na primeira classificativa do dia. “Não sei o que se passou no motor. Algo partiu. Isso é certo. Temos que pensar agora na Sardenha (a próxima prova do WRC). Vamos precisar de novos componentes. Isto é o que menos se queria quando se está a disputar a liderança do campeonato”.

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