Economia

Custo do trabalho aumenta 1,4 por cento no segundo trimestre

O índice de custo do trabalho (ICT) aumentou 1,4 por cento no segundo trimestre em termos homólogos, com os custos salariais e os outros custos a subirem 1,2 por cento e 2,1 por cento, respetivamente, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação homóloga do ICT de abril a junho resultou também do acréscimo de 0,2 por cento do custo médio por trabalhador e do decréscimo de 1,1 por cento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

No trimestre anterior, o ICT tinha registado um decréscimo homólogo de 1,3 por cento.

De acordo com o INE, o decréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador “foi transversal a todas as atividades económicas”, enquanto o acréscimo do custo médio por trabalhador ocorreu em todas as atividades, com exceção da Administração Pública, onde diminuiu.

Numa análise por setores de atividade económica, o INE indica que no subgrupo relativo ao setor privado da economia se verificou, no segundo trimestre, um acréscimo homólogo de 3,2 por cento do ICT, enquanto “nas restantes atividades económicas, que incluem maioritariamente (mas não exclusivamente) atividades na esfera do setor público, o ICT apresentou um decréscimo homólogo de 0,7 por cento”.

Entre as atividades que abrangem, genericamente, o setor privado da economia, no segundo trimestre, em termos homólogos, os custos salariais aumentaram 3,0 por cento e os outros custos subiram 3,9 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador aumentou 1,3 por cento e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu 1,8 por cento.

Neste subgrupo, o ICT aumentou 5,6 por cento na indústria, 3,3 por cento na construção e 1,7 por cento nos serviços.

Já nas atividades na esfera do setor público, os custos salariais diminuíram 1,1 por cento e os outros custos aumentaram 0,5 por cento, enquanto o custo médio por trabalhador diminuiu 1,1 por cento, “em parte, tal como no trimestre anterior, pela alteração no perfil de pagamento do subsídio de Natal, que em 2018 será pago integralmente no mês de novembro, o que não ocorreu em 2017 (quando 50 por cento deste subsídio foi pago em regime de duodécimos e o remanescente no mês de novembro)”.

Por seu lado, o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu 0,4 por cento.

De acordo com o INE, a informação mais recente disponível relativa à variação homóloga do ICT na União Europeia refere-se ao primeiro trimestre de 2018, apontando para uma evolução de 2,7 por cento.

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