O curativo que não dói ao ser ‘descolado’ da pele já é uma realidade. Investigadores do MIT, nos Estados Unidos, desenvolveram uma fita adesiva com tripla camada, a qual serve para separar a parte que cola da que serve de suporte. O que restar na pele pode ser retirado com água.
Vai ser tão fácil como tirar um doce a um bebé, perdão, como tirar um penso rápido a um bebé ou a alguém com a pele sensível. No Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, um grupo de investigadores criou um curativo que não dói ao ser retirado, partindo de uma premissa fácil: se são obrigatórias duas camadas, aplica-se uma terceira.
Os curativos como fitas adesivas ou os populares pensos rápidos são compostos um lado que serve de suporte e de outro que leva uma cola para aderir à pele. Conjugando essas duas camadas, o curativo tem a rigidez necessária para se fixar e proteger, mas quando é removido acaba por puxar a pele. O que os cientistas do MIT fizeram foi, simplesmente, criar uma terceira camada intermédia, isolando as restantes: ao retirar o curativo, vem a parte da fita que serve de suporte e a cola que ficar na pele pode ser retirada com água
“Como o adesivo e o apoio são feitos a partir de materiais já utilizados em fitas médicas, deve ser um processo simples para incrementar a fabricação da nova fita”, explicaram os investigadores. A terceira camada é baseada em silicone, que atua como um forro entre o suporte e a cola, evitando que ao retirar a fita se puxe pela camada adesiva. Testadas em múltiplas superfícies, o novo curativo manteve a fixação até à altura em que foi deliberada e rapidamente removida.
Os investigadores querem agora patentear o novo curativo e dar início aos testes clínicos em adultos, de forma a garantir a aprovação pelos reguladores da área da saúde.
