O novo disco de Cuca Roseta chega às lojas dia 18 de maio. Chama-se “Riû”, e nele, tendo como base o fado, a cantora e compositora amplia as suas influências musicais e estéticas. É fácil reconhecer naquele que é o terceiro disco de estúdio de Cuca um encontro entre a canção portuguesa e a música popular brasileira ou entre a pop e a morna.
Conduzida pela batuta de Nelson Motta, o prestigiado produtor brasileiro que assinou discos de Elis Regina, Marisa Monte ou Daniela Mercury, Cuca tem o condão de aqui cantar aquilo a que o produtor intitula como “world fado”, um fado virado para fora, que todo a gente quer ouvir e que bebe as influências que afinal lhe estiveram na origem.
Para isso também, contou com a escrita e a composição de uma lista de nomes que enriquecem o alinhamento de “Riû”: Jorge Palma, Sara Tavares, Júlio Resende, Mário Pacheco, João Gil, Jorge Drexler, Ivan Lins e Nelson Motta.
A fadista apresenta ainda dois temas originais compostos especialmente para ela por Bryan Adams e Djavan.
Aliás, com este último, Cuca interpreta um dos únicos duetos que cantor e compositor brasileiro concordou fazer nos últimos anos, o tema ‘O Amor Não é Somente Amor’.
Isto sem que Cuca Roseta tenha deixado de compor e escrever como nos foi habituando nos trabalhos anteriores.
‘Tanto’ e ‘Amor Ladrão’ são assinados totalmente por si, cruzando também em outros temas os seus próprios poemas com novas músicas de grandes compositores.
‘Riû’ sucede ao platinado álbum de estreia, o homónimo ‘Cuca Roseta’, produzido pelo argentino Gustavo Santaolalla (consagrado produtor internacional detentor de dois Óscares e inúmeros Grammys) e ao igualmente galardoado ‘Raiz’, álbum onde Cuca assume a composição da maior parte dos temas, co-produzido por ela e Mário Barreiros.
‘Riû’, nas palavras da artista, é “um disco alegre cujas letras positivas mostram o outro lado do fado – intenso mas esperançoso”.
Recorde o ‘Fado do Contra’, de Cuca Roseta.