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CTT é o banco com mais reclamações nos depósitos e crédito à habitação

O Banco CTT foi a instituição bancária que recebeu mais reclamações em 2018 tanto nas contas de depósitos como no crédito à habitação e hipotecário, segundo a informação hoje divulgada pelo Banco de Portugal, no Relatório de Supervisão Comportamental.

Por cada 1.000 contratos de crédito à habitação e hipotecário, o Banco CTT recebeu 5,65 reclamações em 2018, seguindo-se Santander Totta, com 1,45 reclamações por cada 1.000 contratos, e o BBVA, com 1,44.

Seguem-se, nos bancos mais reclamados nestes contratos de crédito, Banco BIC (1,31), Bankinter (1,27), Montepio (1,19), Deutsche Bank (1,15) e Novo Banco (0,94).

Também nas contas de depósitos os CTT lideraram as queixas dos clientes, com 0,81 reclamações por 1.000 contas de depósito à ordem.

Contudo, neste caso, a distância para os seguintes bancos mais reclamados é menor: Deutsche Bank (0,51 reclamações por 1.000 contas), Bankinter (0,50), BBVA (0,50), Santander Totta (0,32), BPI, ActivoBank e Novo Banco (todos com 0,31) e BIC (0,29).

Já no crédito aos consumidores liderou as reclamações a Caixa Leasing and Factoring (da Caixa Geral de Depósitos), com 2,04 reclamações por 1.000 contratos, seguindo-se o Wizink Bank (0,95) e o VolksWagen Bank (0,94).

O Banco CTT aparece neste produto como o quarto com mais reclamações (0,92 por cada 1.000 contratos).

Estes dados incluem “todas as reclamações entradas no Banco de Portugal, independentemente de, na sua análise, terem sido detetados incumprimentos ou irregularidades por parte das instituições reclamadas”, segundo o relatório hoje divulgado.

Já em 2017 o Banco CTT liderou a lista das instituições com mais reclamações no que respeita às contas de depósito. Liderou ainda em 2017 as reclamações no crédito aos consumidores.

Já no crédito hipotecário, em 2017, a instituição mais reclamada foi o banco BIC, seguindo-se o Banco Popular e o Santander Totta.

Em 2018, o Banco de Portugal recebeu 15.254 reclamações, um valor próximo do registado em 2017 (15.282).

Quanto a reclamações encerradas, refere o banco central que em 2018 não havia indícios de infração em cerca de 56 por cento das reclamações encerradas (abaixo dos 62 por cento de 2017) e que em 44 por cento dos casos houve a resolução da situação reclamada (38 por cento em 2017).

O prazo médio de encerramento das reclamações foi de 28 dias em 2018, abaixo dos 39 dias em 2017.

Lusa

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