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Caras Lindas: “Sinto-me sem país nem identidade”

Cristina Caras Lindas vendeu a moradia na zona do Guincho, onde quase deixava “de respirar por tanto sofrimento”, mas que foi também o “lugar encantado” onde nasceu “o anjo Santiago”. “Sinto-me sem país nem identidade”, escreve.

Com um texto carregado de emoção, a apresentadora explicou que por vezes é preciso “mudar a alma de casa”, pois a acumulação de memórias faz recordar os momentos mais bonitos da vida… mas também os mais dramáticos.

Foi na casa do Guincho, que agora está a vender, que Cristina Caras Lindas começou a escrever a biografia que nunca conseguiu terminar.

“Tantos episódios aconteceram que me impediram quase de respirar por tanto sofrimento”, justificou.

Foi naquela casa que perdeu “duas pessoas que muito amava e amarei”, onde adoeceu gravemente e viu a mãe também a adoecer.

Mas também foi ali, no “lugar encantado”, que nasceu “o anjo Santiago”, a memória mais feliz de um lote que inclui “muitos almoços e jantares com os grandes amigos”.

Na hora da partida, Cristina Caras Lindas sente que deixa “um pouco da alma colada às paredes”.

“Quantas vezes, me sinto sem País e sem identidade, não pertenço a lado nenhum, apenas às casas por onde andei e foram muitas”, salientou.

Ao despedir-se da moradia onde teve “o mar a gritar-me força e o final de cada dia a sussurrar-me paz”, a apresentadora garantiu acreditar que só pode ir para melhor: “Que a próxima casa, me traga a alegria esperada, saúde e o meu grande sonho realizado”.

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