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Cristiano Ronaldo “tratado como qualquer outra pessoa” com covid-19, diz a DGS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) rejeitou que Cristiano Ronaldo, que deixou Portugal após ter acusado positivo no teste à covid-19, tenha beneficiado de tratamento especial.

“Aplicam-se a estes jogadores o que se aplica a qualquer cidadão”, garantiu a diretora-geral, Graça Freitas, durante a conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica em Portugal.

A responsável da DGS juntava assim a Cristiano Ronaldo os casos de José Fonte e Anthony Lopes, que também testaram positivo quando se encontravam em Portugal.

No caso concreto de CR7, Graça Freitas lembrou que o jogador tem residência em Turim (Itália), pelo que lhe foi concedido “o que se aplica a qualquer estrangeiro em Portugal”.

Após assinar um termo de responsabilidade, Ronaldo foi autorizado a regressar a Itália, em meio de transporte especial, onde vai cumprir o resto da quarentena até ser dado como clinicamente recuperado da covid-19.

“O transporte em condições de segurança fica a cargo da pessoa e de resto é tratado como qualquer outra pessoa. Encontrado o transporte, tem de ser sujeito a uma avaliação das autoridades de saúde”, explicou ainda Graça Freitas.

Será Cristiano Ronaldo a pagar os custos da viagem, realizada num avião privado e medicamente assistido.

“Uma das coisas que estas pessoas fazem é assinar uma declaração em como vão cumprir o período de isolamento, o próprio tem de assinar, sem isso não avança. A DGS , como todos os países da União Europeia, está obrigada a comunicar aos outros países em como essa pessoa testou positivo, iniciou um isolamento e que vai para a sua residência, a partir daí fica sobre a responsabilidade da autoridade de saúde do país”, concluiu a diretora-geral.

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