Assunção Cristas não esquece a falta de apoio do PSD, depois do CDS ter viabilizado os dois últimos Governos de Passos Coelho. “Numa única candidatura do centro-direita seria mais fácil disputar a Câmara” de Lisboa, reconheceu, em entrevista ao Vozes ao Minuto.
Frisando a “ameaça de governo das esquerdas unidas também na Câmara Municipal de Lisboa”, a candidata centrista não deixou terminar a campanha autárquica (à meia-noite de hoje) sem lembrar que o PSD lhe recusou apoio, apesar do CDS ter viabilizado os dois Governos (maioritário e minoritária) de Passos Coelho e o executivo da mesma Câmara de Lisboa no tempo de Carmona Rodrigues, o ex-PSD que virou independente e agora apoia… o CDS.
“Trabalhei desde o primeiro minuto como trabalharia como se tivéssemos uma candidatura conjunta, dando o meu máximo e o meu melhor”, lembrou Assunção Cristas, destacando “a coordenação do professor Carmona Rodrigues” de um ciclo de conferências.
“Naturalmente que numa única candidatura do centro-direita seria mais fácil disputar a Câmara, no sentido em que não divide votos e isso é bastante evidente”, reconheceu a candidata do CDS, contrapondo que encabeça uma “coligação de três partidos”.
Sem prometer cumprir integralmente o mandato se for eleita vereadora, Assunção Cristas assegurou que a missão autárquica será “compatível” com o cargo de “deputada da oposição no Parlamento” e a liderança do CDS.
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