A presidente do CDS-PP devolveu hoje a Augusto Santos Silva as acusações de estar a arrastar as instituições “para a lama” com o caso de Tancos e lembrou as acusações de jornalismo de sarjeta quando foi ministro.
“Sei que há a velha máxima de quem se mete com o PS, leva, mas aqui no CDS não há medo de dizermos as verdades. E quem coloca as instituições políticas na lama é quem mantém um candidato a deputado envolvido num processo, que aparentemente soube do que se passou, e quando devia escrutinar o governo, estava de alguma forma a encobrir também o governo”, disse Assunção Cristas.
A líder do CDS-PP, que falava a meio de uma visita à feira das colheitas em Arouca, Aveiro, contrapôs que “essas palavras” do ministro dos Negócios Estrangeiros, que acusou os partidos da direita de arrastarem “as instituições da República para a lama”, “aplicam-se bem ao PS”.
“E eu devolvo-as ao senhor ministro Santos Silva e candidato também. Ainda nos lembramos bem de quando ele acusava o jornalismo de ser jornalismo de sarjeta”, acrescentou.
Do lado do CDS-PP, a líder do partido prometeu defender “as pessoas que querem saber aquilo que se passou em Tancos”, no que “foi uma atuação do governo absolutamente vergonhosa a desprestigiar” as instituições e a democracia.
O ministro socialista Augusto Santos Silva acusou hoje, em Matosinhos, PSD e CDS-PP de misturarem questões políticas e judiciais.
“Nós não queremos trazer as instituições da República para a lama, nós sabemos que a justiça e a política são domínios diferentes, sabemos que as Forças Armadas são uma instituição representativa de todo o país, sabemos que as questões judiciais resolvem-se nos tribunais e que as questões políticas tratam-se no parlamento e na política”, declarou Santos Silva.
O governante insurgiu-se contra “a degradação da linguagem política, contra as calúnias e ofensas pessoais”.
“A doutora Assunção Cristas parece querer afundar o nível do debate político democrático em Portugal, mas é hoje evidente para todos, basta olhar para as sondagens, que quem se vai afundar é ela própria”, sustentou.
O também cabeça de lista socialista no círculo eleitoral Fora da Europa acusou ainda o presidente do PSD de esquecer os seus princípios no caso de Tancos.
“Rui Rio pediu serenidade e elevação quando se trata de questões de justiça, disse com toda a razão que ser acusado não é ser condenado – e que só há um sítio em que tudo isso pode ser decidido: nos tribunais. Mas o doutor Rui Rio estava à espera da primeira oportunidade para desdizer a sua própria teoria”, apontou Santos Silva.
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