Assunção Cristas vê e sente com preocupação a forma como o país tem reagido às tragédias dos últimos tempos (incêndios e legionella). “Esta indiferença à morte não é normal”, disse a líder do CDS-PP.
“As pessoas quase que aceitaram isso como uma coisa natural. Esta indiferença à morte não é normal e tem muito a ver com a forma como o próprio Governo vai reagindo”, salienta Assunção Cristas, em declarações à TSF.
A líder centrista aponta o dedo ao governo de, perante as tragédias, agir “de forma errada, pouco sensível e pouco humana.”
Assunção Cristas entende que “o Governo tem falhado e demonstrado muita incompetência”.
Num conjunto de iniciativas que realiza pelo país, tendo em vista preparar o programa eleitoral do CDS-PP para as próximas eleições legislativas, Assunção Cristas diz o que está à espera no ato eleitoral.
“Nós sabemos quais são os resultados do CDS mas queremos trabalhar para sermos a primeira escolha”, disse, e acrescentou.
“Acredito que se nós trabalharmos, podemos conseguir um resultado igual ou melhor que o das últimas autárquicas.”
Assunção Cristas espera criar uma “alternativa às esquerdas unidas”.
“Depende. Se os portugueses sentirem que há uma alternativa sólida do centro direita, que PSD e CDS estão disponíveis para terem um projeto comum”.
E sublinha: “Nós queremos contribuir o mais possível para sermos parte mais sólida de uma alternativa centro-direita.”
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