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Cristas diz que diferendo com bombeiros é “mais um caso de incompetência”

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou hoje em Leiria que o diferendo entre o governo e os bombeiros é “mais um caso de incompetência” e é “muito preocupante”.

“Este é mais um caso em que o governo mostra incompetência, incapacidade e arrogância, o que depois dificulta muito a vida e encontrar as soluções para o nosso país”, sustentou Assunção Cristas à margem da participação num debate do Parlamento dos Jovens, realizado no Colégio Conciliar Maria Imaculada (CCMI), em Leiria.

A presidente do CDS-PP considerou ainda “muito preocupante” a falta de entendimento entre as duas partes, reforçando que a “falta de diálogo mostra a incompetência do governo a gerir um diálogo que seja fluído e que vá ao encontro das respostas que são necessárias”.

A Liga dos Bombeiros Portugueses informou que deixa de participar no dispositivo coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil de combate a incêndios em 2019.

O presidente da Liga, Jaime Marta Soares, criticou ainda o ministro por “não ter tomado em conta as propostas que foram feitas pelos bombeiros” e lamentou que o Governo queira fazer uma reforma da Proteção Civil “ignorando” o seu parceiro mais importante.

A LBP reclama uma direção nacional autónoma e independente de bombeiros.

Durante cerca de uma hora, Assunção Cristas explicou aos alunos do CCMI como funciona o Parlamento e qual a importância da política, dos deputados e das eleições.

Respondendo a uma das perguntas sobre a exploração de petróleo no país, a líder do CDS-PP admitiu que “não se deve negar à partida” algo que não se conhece. “É preciso verificar o que temos, estudar e comparar com as alternativas. Podemos perceber que não vale a pena ou entender que os riscos ambientais podem ser minimizados e estes recursos [exploração de petróleo] pode ter uma sustentabilidade para o país e contribuir para reforçar o estado social.”

Assunção Cristas aproveitou ainda para passar uma mensagem de “consciencialização” do meio ambiente, alertando os jovens para a necessidade de “cada um fazer a sua parte”.

“Podemos pensar que sozinhos não fazemos a diferença, mas também fazemos a diferença. O grande mote é pensar globalmente – sabemos que são desafios de todo o mundo -, mas temos de pensar que a ação tem de ser local e aí podemos fazer a diferença”, acrescentou.

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