Economia

Crédito Agrícola elege hoje novos órgãos sociais

A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo vai hoje eleger os novos órgãos sociais para o triénio 2019-2021, sendo que a lista encabeçada por Licínio Pina, o atual presidente, é a única concorrente.

Os atuais órgãos sociais estavam em gestão corrente até hoje, uma vez que o mandato da anterior administração, liderada por Licínio Pina, terminou no final de 2018.

O atual presidente está à frente dos destinos da Caixa Central de Crédito Agrícola, que é responsável pela coordenação e supervisão das 80 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, desde 2013.

O gestor trabalha no banco há mais de 30 anos, sendo o seu lugar de origem a Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela.

Além do Conselho de Administração Executivo, será eleita a mesa da assembleia-geral e o Conselho Geral e de Supervisão.

A lista encabeçada por Licínio Pina, que é candidato a presidente do Conselho de Administração Executivo, conta ainda com Ana Paula Raposo Ramos Freitas, José Fernando Maia Alexandre, Sérgio Manuel Raposo Frade e Sofia Maria Simões dos Santos Machado como vogais.

O Conselho Geral e de Supervisão apresenta cinco candidatos a membros independentes, incluindo António Carlos Custódio de Morais Varela para a presidência, Vasco Manuel da Silva Pereira para a vice-presidência e três vogais: João Luís Correia Duque, Maria Helena Maio Ferreira de Vasconcelos e Vítor Fernando da Conceição Gonçalves. Há ainda quatro elementos não independentes.

A lista conta ainda com candidatos à mesa da assembleia-geral e ao Conselho Superior.

Em 14 de fevereiro foi aprovada em assembleia-geral extraordinária a revisão dos estatutos do Crédito Agrícola, para que de futuro cinco dos nove membros do Conselho Geral e de Supervisão tenham de ser independentes.

Atualmente, os nove elementos são representantes das caixas agrícolas.

O grupo cooperativo Crédito Agrícola é composto por 80 caixas de Crédito Agrícola Mútuo, a Caixa Central e as empresas que detém, como seguradoras, e tem cerca de 650 agências no total.

O grupo tem previsto fundir nos próximos anos 20 caixas, passando das atuais 80 para 60, justificando com a pouca rentabilidade e eficiência de algumas e ainda com a necessidade de cumprir exigências regulamentares que só são possíveis com caixas de maior escala.

O grupo bancário Crédito Agrícola teve lucros de 112,5 milhões de euros em 2018, menos 26 por cento do que os 152,1 milhões de euros de 2017.

Na apresentação dos resultados, em Lisboa, em 26 de março, Licínio Pina justificou a descida do resultado consolidado com o facto de em 2017 ter havido uma importante venda de dívida pública, que melhorou o resultado de então.

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