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Crato reage ao caso Relvas com promessa de reavaliação do regime do ensino superior

nuno_crato_1Nuno Crato, ministro da Educação, não quis comentar o caso da licenciatura de Miguel Relvas, mas promete fazer uma “revisão” do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.

Convidado a comentar o caso da licenciatura de Miguel Relvas, Nuno Crato, ministro da Educação, recusou-se a abordar questões que estão relacionadas com um colega de Governo. No entanto, o titular da pasta da Educação pretende que todos os processos de formação superior sejam claros. Nesse sentido, vai levar a cabo uma revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.

No entanto, esta medida não resulta da polémica com Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que concluiu a sua licenciatura em apenas um ano. Nuno Crato salienta que o processo de revisão já constava dos planos do executivo.

“Estava prevista uma revisão desse regime, que será feita com calma, tendo em consideração aspectos fundamentais”, realçou o ministro da Educação, que participava nas bodas de prata do Conselho Nacional de Educação.

O caso concreto de Miguel Relvas não merece qualquer tipo de reação por parte de Nuno Crato, que opta pelo silêncio. “Não irei tecer quaisquer comentários sobre um caso que envolve um colega de Governo”, salientou Crato.

O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior será revisto em outubro, cinco anos depois de ter entrado em vigor. O Ministério da Educação já tinha esse objetivo definido. Nuno Crato admite que esta análise é necessária, como método de aperfeiçoamento desse regime.

O ministro da Educação também reagiu aos resultados dos exames e provas de aferição, considerando que “não são satisfatórios” e que “é preciso fazer muito melhor”. Nuno Crato assinala uma melhoria no 9.º ano, mas revela-se insatisfeito.

“Os resultados não nos podem contentar. Teremos de fazer muito mais pela educação dos jovens. Há muito trabalho pela frente, salientou o ministro.

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