CPGT: ‘Casos’ marcam vésperas da visita a Braga

O Campeonato de Portugal de GT aproxima-se do seu final, que terá lugar no próximo fim-de-semana em Braga, e os dias que antecedem a jornada no Circuito Vasco Sameiro têm sido marcados pela polémica.

Para além do recurso que a Veloso Motosport interpôs face à possível desclassificação da dupla Nuno Batista/Pedro Marreiros da prova realizada no Algarve, devido ao Aston Martin Vantage ser um GT4 e não um GTS, após protesto dos seus adversários diretos.

Apesar de Francisco Carvalho e Miguel Ferreira não poderem ser declarados campeões GT Cup enquanto o recurso estiver a ser julgado, a Oásis Motorsport optou por não fazer deslocar o Ferrari 430 a Braga.

O outro ‘caso’ tem a ver com a saída de Carlos Vieira do Team Novadriver após a prova de Portimão, com o piloto bracarense a alinha no Circuito Vasco Sameiro num Lamborghini Gallardo LP2 da Veloso Motorsport, que divide com Patrick Cunha.

Vieira rescindiu o contrato com a equipa de César Campaniço por a inscrição contemplar apenas Campaniço nas duas primeiras provas, levando que apenas ele seja declarado campeão nacional. Por isso achou que as responsabilidades com os seus patrocinadores o obrigavam a “não poder deixar passar em branco a situação”.

Isto levará também Carlos Vieira a abdicar de participar mais no campeonato FIA GT Series, onde fazia equipa com Campaniço, e a preparar já a sua temporada de 2014.

O Team Novadriver reagiu imediatamente à atitude do piloto bracarense garantindo que os seus dois Audi R8 estarão em Braga no próximo fim-de-semana, entregues a César Campaniço/Mikka Eskelinen e João Figueiredo/João Ramos.

E num extenso comunicado a equipa de Palmela afirma ser completamente alheia às razões que levaram a não contabilizar as pontuações de Carlos Vieira e Mikko Eskelinen na primeira jornada do campeonato, “apesar de devidamente inscritos”.

Mais, sobre a alegada justa causa da rescisão de contrato do piloto de Braga a Novadriver nega razão a Carlos Vieira e que entregou o caso ao seu departamento jurídico. O mesmo é dizer que este caso vai agora prosseguir nos tribunais.