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Costuma caminhar e usar o telemóvel? A saúde desaconselha-o

Cada vez mais pessoas que acham seguro caminhar e usar o telemóvel são vítimas de acidentes. Andar distraído é perigoso e um estudo da American Academy of Neurological and Orthopaedic Surgeons comprova esta teoria.

Há cada vez mais acidentes com os chamados ‘zombies digitais’, pessoas que nem para caminhar guardam o telemóvel.

Uma associação norte-americana de ortopedistas realizou um estudo, tendo como base os casos de acidentes provocados por distrações: quedas durante o uso do telemóvel enquanto se caminha.

De acordo com esta pesquisa, divulgada pela AFP, as pessoas que usam o telemóvel enquanto caminham têm uma noção perfeita dos perigos que correm. No entanto, assumem que mantém esse hábito.

Vamos aos números. Cerca de 78 por cento dos adultos norte-americanos admite que caminhar distraído é perigoso. No entanto, desses, apenas 29 por cento considera que pode ser vítima do problema.

Aquela academia de cirurgiões ortopédicos – que realizou 2008 entrevistas, entre os dias 8 e 20 de outubro – verificou também que grande maioria dos entrevistados admite ser perigoso andar ao mesmo tempo que se conversa ao telemóvel, que se envia um SMS, ou que se ouve música. Mas 31 por cento continua a manter esse hábito.

Os entrevistados acreditam que têm capacidade para evitar acidentes e observam este problema apenas para terceiros.

Esta mesma academia destaca, ao mesmo tempo, dados de uma profunda pesquisa apresentada em 2013. Nesse estudo, que analisou acidentes ocorridos entre 2004 e 2010, concluiu-se que o uso do telefone móvel foi o responsável por um grande aumento de acidentes de pedestres.

Com o aumento de potencialidades dos smartphones, aumentaram as horas de uso do dispositivo, assim como os riscos. Caminhar e usar o aparelho é instintivo, para muitas pessoas.

Metade destes entrevistados no estudo agora realizado sustenta que nem sequer se preocupa com a distração provocada pelo telemóvel. E 28 por cento acreditam que conseguem misturar as atividades.

Alan Hilibrand, da American Academy of Neurological and Orthopaedic Surgeons, realça que o fenómeno está a agravar-se.

“Os perigos dos ‘zumbis digitais’ estão a aumentar. Cada vez mais, os pedestres caem de escadas, tropeçam em canteiros, vão contra outras pessoas ou invadem a estrada, o que causa um aumento de lesões, que vão desde hematomas a torções e fraturas”, explica, citado pela AFP.

Hilibrand dá um conselho: “Simplesmente deixar de lado os nossos aparatos e concentrarmo-nos naquilo que nos rodeia”.

Redação

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