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Costa rejeita ambições europeias e garante que só é candidato a primeiro-ministro

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje à chegada à cimeira informal de líderes da União Europeia em Sibiu, Roménia, que não é candidato “a nada” na hierarquia europeia, pretendendo continuar a exercer as atuais funções em Portugal.

Questionado pelos jornalistas sobre notícias na imprensa internacional, designadamente no Financial Times, que o apontam como eventual candidato surpresa à sucessão de Donald Tusk como presidente do Conselho Europeu, António Costa afirmou que tal “é muito elogioso” mas disse que, “seguramente”, não será candidato na ‘guerra dos tronos da União Europeia’ que terá início imediatamente após conhecidos os resultados das eleições europeias de 23 a 26 de maio.

“É muito elogioso, mas eu não sou candidato a nada a não ser às funções que exerço em Portugal”, asseverou, sublinhando que está “muito concentrado” no seu trabalho em Portugal.

“Como se recordam, há cinco anos, quando me disponibilizei a liderar o Partido Socialista, e depois a primeiro-ministro, apresentei uma agenda para a década e é nessa agenda que tenho estado focado e que continuarei focado. Obviamente, o trabalho ao nível da UE faz parte indispensável do desenvolvimento da nossa estratégia, é por isso que temos procurado ter uma posição muito ativa no seio da UE, e isso passa pela adoção de propostas, pela forma com temos desempenhado funções designadamente no seio do Eurogrupo, mas não passará seguramente por eu desempenhar qualquer função na UE”, declarou.

António Costa sublinhou que o facto de não ser candidato a um dos cargos de topo da UE não significa que seja ativo no processo de escolha dos cargos de topo da UE após as eleições europeias, e que compreenderão as designações para presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, do Conselho Europeu, e ainda para Alto Representante da UE para a Política Externa, além da liderança do Banco Central Europeu (BCE).

“Não, eu não sou candidato. Agora, serei parte ativa na decisão de qual deva ser a equipa dirigente da UE a seguir às eleições europeias”, apontou.

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