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Costa desvaloriza tensão com Angola

António Costa destacou as “relações muito fraternas que existem entre Portugal e Angola” para reconhecer, em tom informal, que as visitas de alto nível vão continuar congeladas.

A tensão tem-se agravado com a progressão da Operação Fizz, que inclui entre os arguidos o anterior vice-presidente de Angola, Manuel Vicente.

O processo de Manuel Vicente foi separado, para permitir o início do julgamento dos restantes arguidos, e continua a criar tensão entre Portugal e Angola.

Hoje, António Costa reuniu com o Presidente angolano, João Lourenço, à margem da conferência de Davos, na Suíça.

“Foi um encontro no quadro das relações permanentes que temos mantido, dos bons encontros que tenho mantido com o Presidente João Lourenço”, salientou o primeiro-ministro português.

“Fizemos o ponto das relações muito fraternas que existem entre Portugal e Angola, que, felizmente, decorrem muito bem dos pontos de vista económico, das relações entre as nossas empresas, das relações culturais e entre os nossos povos”.

“Existe uma questão, uma só questão, que não depende dos poderes políticos de Portugal e de Angola e que decorre exclusivamente da responsabilidade das autoridades judiciárias e que tem uma única consequência: não haver visitas de alto nível de uns e outros aos respetivos países”, concluiu.

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