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Costa considera défice “em linha” com o previsto e alerta que não há “folgas mágicas”

O primeiro-ministro considerou hoje os dados mais recentes do défice orçamental “em linha” com as previsões, mas salientou não existirem “folgas mágicas”, defendendo a continuidade do controlo sobre as contas públicas.

“Está [em linha com as previsões do Governo]. Acima ainda daquilo que é a previsão para o final do ano, mas, normalmente, o primeiro trimestre tem números mais elevados do que o resultado final, mesmo tendo em conta que temos uma situação diferente, como acabámos com o regime dos duodécimos no subsídio de Natal, esses 0,9 por cento correspondem a um alívio de uma despesa do Estado, que vai incidir, com particular peso no último trimestre”, disse.

António Costa falava aos jornalistas após presidir à reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social, que junta o executivo e as confederações sindicais e as patronais, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, na preparação para o próximo Conselho Europeu.

“Como temos dito, não há folgas mágicas. É necessário prosseguir com tranquilidade, mas determinação, a gestão orçamental que temos vindo a fazer”, realçou o chefe do Governo.

Segundo António Costa, “para tornar irreversível” a atual “política de reposição de rendimentos, criação de condições para o investimento, melhoria da qualidade dos serviços públicos”, Portugal não pode “correr o risco de ter de voltar a pagar os excessos na gestão orçamental”.

O défice situou-se nos 0,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até março, em contas nacionais, abaixo dos 10,6 por cento registados no período homólogo, mas acima da meta do Governo para o conjunto do ano, de 0,7 por cento, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O défice orçamental foi de 434,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a 0,9 por cento do Produto Interno (PIB), inferior ao registado no mesmo período de 2017.

O saldo orçamental do ano passado foi “largamente influenciado” pela operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que elevou o défice para 10,6 por cento do PIB. Excluindo esta operação, o défice ficou em 2 por cento.

Lusa

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