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Costa assegura vontade política e quadro económico para continuar “relação única” com Moçambique

O primeiro-ministro, António Costa, transmitiu hoje ao Presidente da República de Moçambique a “total vontade política” de Portugal e também um quadro económico adequado para que os dois países possam continuar a construir “uma relação única”.

Numa declaração à imprensa no final da III Cimeira Luso-moçambicana, sem direito a perguntas, António Costa salientou que Portugal tem obrigação de “continuar a construir paras as gerações futuras uma relação única com Moçambique”.

“Esta relação é algo que faz de Portugal e de Moçambique uma relação única e não só uma relação entre mais dois países, porque é difícil que encontremos no mundo muito mais países com laços tão aprofundados”, defendeu.

À vontade política de sempre, o primeiro-ministro acrescentou dados económicos, como o desbloquear recente de várias linhas de crédito que possibilitarão o aumento do investimento do país em Moçambique.

“Está criado um quadro necessário para que a esta vontade política se possam acrescentar condições efetivas para que esse investimento se possa concretizar e possamos continuar a colaborar para o desenvolvimento de Moçambique no interesse comum de ambas as partes”, afirmou, deixando uma garantia ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, que fez, também ele, uma declaração sem direito a perguntas

“Pode continuar a contar com Portugal, como sempre, para estar ao lado de Moçambique”, assegurou Costa.

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