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Costa aponta para confinamento “semelhante” ao primeiro e durante “um mês”

O primeiro-ministro antecipa um cenário de confinamento geral, “num horizonte de um mês” e com “perfil semelhante”. De acordo com a lei, estados de emergência serão atualizados a cada quinzena.

O primeiro-ministro afirmou hoje que há um grande consenso para que as medidas de confinamento geral a decretar tenham um horizonte de um mês e que Portugal regista uma dinâmica de “fortíssimo crescimento” de casos de covid-19.

Depois de uma reunião realizada nesta terça-feira, onde se avaliou a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, na qual o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou por videoconferência, o chefe de Governo revelou que há “uma dinâmica de fortíssimo crescimento de novos casos que é necessário travar”.

O primeiro-ministro declarou que na reunião com os epidemiologistas permitiu que concluir que “houve um grande consenso” sobre a trajetória de crescimento de novos casos de infeção do novo coronavírus e que “as medidas devem ter um horizonte de um mês”.

“Não se pode perder tempo e é preciso adotar medidas semelhantes às que adotámos entre abril e março”, realçou.

Relativamente ao encerramento das escolas, o primeiro-ministro referiu que, apesar de existirem “divergências”, foi “consensual” que “a escola em si não é um fator de perturbação”. No entanto, as movimentações que gera suscitam apreensão.

“O funcionamento da escola não é um foco de perturbação, mas é um fator de movimentação das pessoas”, explicou.

Veja o vídeo com a declaração de António Costa, à saída da reunião no Infarmed, nesta terça-feira: 

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