O primeiro-ministro afirmou que há hoje uma “grande reconciliação nacional”, que já permitiu voltar a juntar quem se tinha afastado no período pós-revolucionário, e que a sua geração tem uma dívida eterna aos militares de Abril.
António Costa falava em Lisboa no jantar comemorativo da “Revolução dos Cravos” promovido pela Associação 25 de Abril, depois da intervenção do presidente desta entidade, Vasco Lourenço, e antes do discurso final do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
As primeiras palavras do líder do executivo tiveram um caráter pessoal, dizendo que a sua geração “foi a primeira que cresceu e se tornou adulta em liberdade e em democracia”.
“Essa é uma gratidão que nunca poderemos esquecer”, acentuou.
António Costa falou, depois, do “parto difícil” que teve a democracia portuguesa após o 25 de Abril e defendeu que hoje se verifica uma reconciliação entre quem se separou no período revolucionário.
“Felizmente, olhando aqui em volta da sala, vejo hoje de novo reunidos muitos de quem os primeiros anos de Abril separou. Isso é uma das grandes forças que o 25 de Abril tem, porque depois desse momento difícil houve uma grande unidade. Há uma enorme reconciliação nacional que só é possível graças ao 25 de Abril”, sustentou.
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