O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje, em Braga, que “o combate à corrupção é uma prioridade central de qualquer democracia”, mas admitiu que “faltam meios” em Portugal para esse combate.
“O que falta em Portugal não é mais legislação. Faltam meios e falta uma consciência cada vez mais alargada [para a corrupção]”, disse António Costa.
O chefe do executivo falava na Universidade do Minho, num debate com cidadãos, uma iniciativa que assinala os três anos do Governo.
No entanto, ressalvou que as autoridades policiais e judiciárias “dispõem hoje de meios de que não dispunham” antes para o combate à corrupção e aludiu a “um conjunto de instrumentos” ao dispor das autoridades, nomeadamente o recurso a agentes infiltrados.
O primeiro-ministro adiantou ainda que vai ocorrer “um reforço de meios” da Polícia Judiciária, para a dotar “de melhores condições para esse combate fundamental”.
A questão do combate à corrupção foi colocada por um aluno daquela universidade.
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