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Costa abre debate sobre o Estado da Nação com saudação à maioria de esquerda que “derrubou muro anacrónico”

O primeiro-ministro abriu hoje o debate sobre o estado da nação com saudações ao PS, Bloco, PCP e PEV pela conclusão da legislatura, considerando que derrubaram “um muro anacrónico” no sistema democrático e construíram uma maioria estável.

“A democracia vive das alternativas e a primeira marca desta legislatura foi a afirmação da vitalidade democrática contra o fatalismo, a inevitabilidade, a ideia que não havia outro caminho, que não havia alternativa. Em Democracia há sempre alternativas, há sempre a possibilidade de abrir novos caminhos, há sempre a liberdade de escolher, há sempre a possibilidade de fazer diferente”, sustentou António Costa.

Neste último debate sobre o estado da nação na presente legislatura, o primeiro-ministro defendeu que, “quando o sistema político não é capaz de gerar a mudança necessária, o impasse bloqueia as instituições, a descrença mina a confiança dos cidadãos e a Democracia cede ao populismo”.

“Quero por isso saudar os grupos parlamentares do PS, BE, PCP e PEV por terem ousado derrubar um muro anacrónico e assumido a responsabilidade de afirmar uma maioria parlamentar como alternativa de Governo, garantindo a mudança de política que os cidadãos desejavam e Portugal precisava. Ao contrário do que muitos previram, a maioria que constituímos provou ser estável e duradoura no horizonte da legislatura e capaz de cumprir integralmente as posições conjuntas que lhe deram consistência, de executar o Programa do Governo e de honrar os compromissos internacionais de Portugal”, sustentou o líder do executivo.

De acordo com António Costa, um dos aspetos mais importantes do percurso governativo na presente legislatura, “foi a previsibilidade nas políticas durante os últimos quatro anos”, o que, na sua perspetiva, constituiu “um dos fatores centrais de confiança”.

“Os portugueses deixaram de viver no sobressalto quotidiano dos cortes nas pensões ou nos salários, na incerteza do aumento de impostos ou do encerramento de serviços, na incógnita dos orçamentos retificativos, na instabilidade do permanente conflito constitucional. Foram quatro anos a cumprir passo a passo os compromissos com os portugueses”, advogou.

Lusa

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