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Cortes na saúde: Movimento de utentes do SNS quer luta nas ruas

A política de redução de custos na saúde do Ministério de Paulo Macedo provoca reação de repúdio por parte de Manuel Vilas Boas, porta-voz do Movimento de Utentes do Serviço Nacional de Saúde, que promete “endurecer a luta”. Aumento das taxas moderadoras e redução de isenções “não deixam alternativa”.

Depois da entrevista do ministro da Saúde que apontou medidas de combate à despesa, chega a resposta do Movimento de Utentes, que se resume em duas palavras: discordância e revolta.

Paulo Macedo revelou-se empenhado na diminuição de custos e apontou medidas nesse sentido, desde novos cálculos para o pagamento das taxas moderadoras e para o sistema de cálculo das isenções.

Segundo Manuel Vilas Boas, o Governo deixa os utentes sem alternativa. “As manifestações vão continuar e vamos endurecer a luta. Não há alternativa. Queremos que os utentes vão para a rua protestar contra a perda de direitos que se vai verificando”, afirmou, à Lusa.

O porta-voz do Movimento de Utentes aponta ainda “contradições” entre o ministro até agora “solidário e preocupado com os mais desfavorecidos” e aquele que, na última entrevista, aponta como caminho o corte de direitos que recaem sobre essas famílias com rendimentos baixos.

USF sem margem para mais reduções

Um nome idêntico, igual preocupação. Bernardo Vilas Boas, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF), lamenta não ter recebido resposta a um pedido de audiência com o ministro Paulo Macedo, depois de uma solicitação feita em julho.

Bernardo Vilas Boas pretende que o titular da pasta da Saúde entenda que as USF não têm mais margem de manobra para efetuar cortes, uma vez que essa prática tem sido adotada há muito tempo.

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