Os trabalhadores da Função Pública vão perder férias e ganhar horas de trabalho, passando das 35 para as 40 horas semanais. Os pensionistas também são visados nas medidas hoje anunciadas pelo primeiro-ministro
Às 20h00 desta sexta-feira, Passos Coelho fala ao país, para anunciar medidas de corte da despesa, que permitirão ao Estado poupar cerca 4,7 mil milhões de euros. Os funcionários públicos e os pensionistas estão na mira dos cortes que o primeiro-ministro apresenta.
Passos prepara-se para avançar com um aumento do horário de trabalho, que passa de 35 para 40 horas semanais, cortes nos dias de férias, um plano de rescisões amigáveis, redução de suplementos remuneratórios, limitação da mobilidade especial e o aumento da idade da reforma.
As férias vão ser encurtadas e o horário de trabalho alargado, para 40 horas semanais.
Também haverá cortes nos suplementos remuneratórios e os descontos para a ADSE aumentam de 1,5 por cento para 2,25 por cento do salário.
Perspetiva-se igualmente um aumento da idade da reforma, o que, além de obrigar os trabalhadores do setor público a mais tempo de trabalho, fecha as portas de entrada no mercado laboral a novos profissionais.
Pedro Passos Coelho apresenta o plano nesta sexta-feira, às 20h00, onde anuncia novas medidas, inseridas numa reforma do Estado que visa poupar 4,7 mil milhões de euros.