Fórmula 1

Uma “corrida muito má” para a Renault

O Grande Prémio da Áustria de Fórmula 1 não deixou grandes recordações à equipa Renault, com o abandono de Nico Hulkenberg e uma má classificação de Carlos Sainz Jr.

Para a formação da marca francesa foi a primeira prova que terminou fora dos pontos em 2018, com as causas a serem diversas, desde a fiabilidade do monolugar até à estratégia de paragens nas boxes.

“Foi um cenário bem negro para nós”, reconhece Cyril Abiteboul, responsável máximo da Renault Sport. “Uma corrida muito má. Em 21 durante um ano há sempre maus fins de semana e este grande prémio enquadra-se nesses”, sublinhou.

A desistência de Hulkenberg, que se imobilizou envolto em fumo, deveu à quebra de um elemento do turbocompressor do motor do germânico. “O incidente do turbo parece ser infelizmente conhecido. Estamos a tratar de evitar este problema para Silverstone (a corrida do próximo fim de semana), mas foi um ‘murro no estômago’ que a nossa resiliência e capacidade de nos superar vai permitir ultrapassar”, assegura Abiteboul.

Já no caso de Sainz Jr o que se passou foi uma falha humana, pois para além do espanhol ter de feito uma segunda paragem nas boxes, perdeu bastantes segundos com uma falha de coordenação entre os seus mecânicos nas boxes, daí resultando a 12ª posição final.

O diretor da equipa Renault reconhece a falha: “Para Carlos a estratégia do ‘safety car virtual’ seria uma boa oportunidade, mas ele teve um grande problema com os pneus. O estado deles era dramático. Nunca vimos isto este ano e foi um choque. Reagimos e foi por isso que o chamamos para fazer uma segunda paragem que não estava inicialmente prevista”.

 

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