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Corpo encontrado no rio pode ser o de Alice, a adolescente mais procurada

alice Ao procurar por Alice, desaparecida desde 28 de agosto, a polícia de Londres encontrou um corpo no rio Brent, perto do local onde morava a adolescente de 14 anos. As buscas por Alice são a maior operação policial desde os atentados de 2005 na capital inglesa.

A maior operação policial em Londres desde 2005 pode estar perto de terminar: durante as buscas por Alice, uma adolescente de 14 anos, foi encontrado um corpo no rio Brent que, segundo as primeiras indicações, deverá ser o da jovem que desapareceu a 28 de agosto.

De acordo com a imprensa britânica, o caso de Alice já deixou de ser um desaparecimento, com a Scotland Yard a seguir agora a teoria de assassinato.

A polícia ainda não confirmou a identidade do corpo, o que só poderá acontecer após a autópsia, mas os pais de Alice já terão sido informados que poucas dúvidas restam: o corpo encontrado no rio Brent, num local próximo à casa da família em Hanwell (Londres), será mesmo o da adolescente mais procurada no Reino Unido.

As buscas tornaram-se na maior operação policial em Londres desde os atentados de 2005, mobilizando mais de 600 elementos de oito forças diferentes.

Até a Força Aérea britânica participou nas buscas, fornecendo identificações aéreas de vários locais.

A operação cobriu uma área de 25 quilómetros quadrados, incluindo 5,5 quilómetros de canais e rios.

O último registo de Alice, que saiu de casa a 28 de agosto sem nunca mais voltar, foi feito pelas câmeras de videovigilância de um trilho que acompanha um canal do rio.

No mesmo local passou, 15 minutos depois da adolescente, o letão Arnis Zalkalns, de 41 anos. Rapidamente o homem se tornou no principal suspeito, quer por ter cumprido pena de assassinato na Letónia, quer por estar desaparecido desde 3 de setembro.

Rosalind Hodgkiss e Jose Gross, os pais de Alice, continuam a apelar por informações que levem ao apuramento do que verdadeiramente se passou. Segundo a polícia, foram recebidas mais de 630 ligações.

“Todas as manhãs começa uma nova agonia”, lamentou a mãe: “quando estamos em casa ficamos à espera de ouvir o som da voz dela, um sinal da sua presença”.

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