Uma promessa e uma crítica. Na abertura do 38.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Coimbra, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, prometeu reduzir a burocracia na emissão de vistos para turismo e criticou os agentes do setor que ainda pensam na própria “capelinha”.
“Espero que, daqui a umas semanas, possa elencar um conjunto de medidas práticas que reduzam a burocracia para aumentar o número de vistos de turistas”, adiantou Paulo Portas, que fez saber que está a apurar, “nos postos diplomáticos, quantos vistos de turismo damos e em quanto tempo os damos, para perceber a eficiência de posto a posto”.
“Se em certos postos conseguimos dar vistos em 24 horas, não há razão para noutros levarmos uma semana”, salientou o ministro, que pretender “adotar um código de boas práticas” comum a todas as Embaixadas de Portugal.
Só que, para o Governo dar esta “ajuda” na criação de “uma boa imagem”, é preciso que os próprios agentes do setor se unam em torno do mesmo ideal, exigiu o governante, defendendo que Portugal “não está em condições de jogar em capelinha”, reforçando: “não há AICEP para um lado e turismo para o outro, não há Economia e Negócios Estrangeiros. Não se trata de ninguém substituir ninguém, trata-se de coordenação. Não somos assim tantos”.
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