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Consumo de gás natural sobe 23,6% em outubro impulsionado por crescimento no mercado elétrico

O consumo de gás natural aumentou 23,6 por cento no mês passado, em termos homólogos, graças, em parte, “ao crescimento de 48 por cento no mercado elétrico, resultado da elevada utilização das centrais a gás natural”, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais.

Além das centrais, contribuiu para estes valores um aumento de 10,9 por cento no mercado convencional, ou seja, o que abrange os restantes consumidores, segundo a mesma fonte.

Assim, de acordo com a REN, no acumulado do ano, o consumo de gás natural registou uma subida anual homóloga de 4,6 por cento, “resultado de crescimentos de 12,2 por cento no mercado elétrico e 0,9 por cento no mercado convencional”.

Por outro lado, “o consumo de energia elétrica aumentou 1,7 por cento em outubro, ou 1,1 por cento com correção dos efeitos de temperatura e dias úteis”, indicou a entidade.

A REN deu ainda conta de que “as afluências às barragens permanecem abaixo dos valores médios para esta altura do ano, com o índice de produtibilidade hidroelétrica de outubro a registar 0,47”, tendo em conta uma média histórica igual a 1.

Já a produção eólica registou condições “mais favoráveis”, tendo o índice de produtibilidade respetivo atingido 1,03.

“A produção renovável abasteceu 43 por cento do consumo nacional de energia elétrica, a não renovável 48 por cento, enquanto os restantes 9 por cento foram abastecidos com energia importada”, revelou a REN.

Em termos anuais, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se, no final de outubro, em 0,60, “refletindo o regime seco que se tem verificado, enquanto o de produtibilidade eólica registou 1,00, em linha com o regime médio”, de acordo com os mesmos dados.

A REN avançou ainda os dados de produção, destacando que as renováveis e as não renováveis têm o mesmo peso, 45 por cento, sendo os restantes 10 por cento importações.

Nas não renováveis, a REN destaca os valores “historicamente baixos” da produção a carvão (11 por cento), “sendo que no período de janeiro a outubro as centrais a carvão apresentam mesmo as utilizações mais baixas de sempre”, segundo a mesma fonte.

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