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Consumo de energia aumenta em 2017 na UE e afasta-se de objetivo para 2020

O consumo de energia primária e secundária aumentou na União Europeia (UE) em 2017 face a 2016, com Portugal a subir acima da média, em divergência com o objetivo de redução traçado para 2020, segundo o Eurostat.

O consumo de energia primária na UE aumentou 0,92 por cento para as 1.561 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep), tendo Portugal subido 4,7 por cento, para as 22,8 Mtep.

No que respeita ao consumo de energia final, a UE aumentou 1,13 por cento de 2016 para 2017 para as 1.109 (Mtep) e Portugal cresceu também acima da média (2,28 por cento) para as 16,2 Mtep.

Estes dados mostram que a UE continua a afastar-se dos objetivos da eficácia energética, que passam pela redução de 20 por cento no consumo de energia até 2020, sendo que o de primária não deveria ultrapassar 1.483 Mtep e a de final 1.086 Mtep.

De acordo com o gabinete estatístico da UE, em 2017 o consumo de energia primária recuou em oito Estados-membros, face ao ano anterior: Estónia (-4,2 por cento, 5,6 Mtep), Reino Unido (-1,6 por cento, 177,0 Mtep), Suécia (- 1,6 por cento, 46,1 Mtep), Irlanda (- 1,4 por cento, 14,4 Mtep), Finlândia (- 1,2 por cento, 31,7 Mtep), Holanda (-0,5 por cento, 64,5 Mtep), França ( -0,3 por cento, 239,5 Mtep) e Bélgica (-0,3 por cento, 49,1 Mtep).

Por outro lado, as maiores subidas no consumo de energia primária foram registadas em Malte (12,9 por cento, 0,8 Mtep), Roménia (5,8 por cento, 32,4 Mtep), Espanha (5,4 por cento, 125,6 Mtep) e Eslováquia (+5,1 por cento, 16,1 Mtep).

O consumo de energia final recuou de 2016 para 2017 em quatro Estados-membros: Bélgica (1,2 por cento, 36,0 Mtep), Reino Unido (0,8 por cento, 133,3 Mtep), Itália (0,6 por cento, 115,2 Mtep) e Eslovénia (0,3 por cento, 4,9 Mtep).

As maiores subidas no consumo de energia final foram observadas na Eslováquia (7,0 por cento, 11,1 Mtep), em Malta (+6,7 por cento, 0,6 Mtep) e na Polónia (+6,5 por cento, 71,0 Mtep).

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