De acordo com um relatório europeu, o consumo de drogas é uma das principais causas de morte dos jovens, com uma taxa de mortalidade anual que está perto dos dois por cento. O ‘Relatório Europeu Sobre Drogas 2013’, apresentado hoje, em Lisboa, dá conta de um aumento do número de apreensões de droga.
A droga continua a ser uma das principais causas de morte da população jovem, de acordo com o ‘Relatório Europeu Sobre Drogas 2013’, apresentado nesta terça-feira em Portugal.
Estima-se que dois por cento das mortes de jovens, na Europa, resultem do consumo deste tipo de substâncias, segundo este documento que reúne informação divulgada em Lisboa.
No ano de 2011, foram contadas cerca de um milhão de apreensões de droga na Europa, o que representa um aumento, em comparação com anos anteriores. Os jovens europeus parecem procurar novos tipos de drogas.
A comprovar esta teoria está um fenómeno de redução de apreensões de heroína, que assinala naquele ano o menor número de apreensões da última década. Em 2001, foram apreendidas cerca de 6,1 toneladas de heroína, cerca do dobro do verificado dez anos depois.
A droga mais procurada pelos jovens europeus é a canábis, que é também a que suscita maior número de apreensões: 2500 toneladas por ano. Ainda de acordo com este relatório, há na Europa cerca de 15,5 milhões de consumidores de heroína com idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos.
Segue-se a cocaína, nesta lista de drogas que os consumidores jovens mais procuram. Também esta droga está em queda, na quantidade de apreensões (62 toneladas), que representam metade do que se verificava em 2006.
As anfetaminas assinalam uma inversão no crescimento, com 6,5 mil toneladas apreendidas em 2011. Igualmente em redução está o ecstasy, segundo análise do Observatório Europeu para as drogas.
Outra conclusão a retirar deste relatório é um aumento de um novo mercado de drogas, que não são controladas pelo direito internacional e escapam a todos os estudos que possam ser feitos. Todos os anos, há novas substâncias psicoativas usadas como drogas.