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Construção: Portugal com queda três vezes maior que a Zona Euro, diz Eurostat

Segundo um relatório do Eurostat, a queda na construção em Portugal, no mês de abril, foi três vezes superior à registada na média dos países da Zona Euro. Em solo luso, o setor decresceu 14,3 por cento, comparativamente com período homólogo, o que contrasta com os cinco por cento médios da Europa dos 17.

Uma das molas do crescimento em Portugal – o setor da construção – assinalou uma queda assinalável no último ano, de acordo com números divulgados pelo Eurostat. Numa comparação entre os meses de abril de 2011 e 2012, regista-se menos 14,3 por cento de produção em Portugal, muito abaixo do que se verificou em igual período, na Zona Euro.

A descida da construção na média dos países que partilham a moeda não superou os cinco por cento, de acordo com o Eurostat, que publicou os números do setor nesta terça-feira.

Não obstante esta percentagem representar um terço da descida assinalada em Portugal, o gabinete de estatística da União Europeia não deixa de sublinhar esse facto: a produção da construção está em baixa, ainda mais acentuada se forem analisados apenas os dados de 2012.

No primeiro trimestre do ano, a Zona Euro não evitou uma descida da produção na ordem dos 6,3 pontos percentuais. São números que mantêm a tendência iniciada em 2007 e que se está a agravar.

Relativamente aos dados de Portugal entre o segundo trimestre de 2011 e os primeiros três meses de 2012, o Eurostat dá conta de um cenário de produção na construção de persistente descida.

Nos primeiros meses do ano passado, a redução homóloga (relativamente a 2010) era de uma descida de 8,5 pontos percentuais. Já no primeiro trimestre de 2012, há uma quebra de 13,8 por cento, em paralelo com o mesmo período de 2011. Esse número é ainda mais expressivo numa comparação homóloga entre os meses de abril de 2011 e 2012: os tais 14,3 por cento.

Se se estabelecer uma comparação entre os números atuais e os dados de 2005, regista-se na Zona Euro uma descida de 28 por cento, número assustador, mas muito aquém da realidade portuguesa, que demonstra uma redução de 40 por cento.

Os próximos anos não deverão inverter estas tendências relevadas pelo Eurostat. O setor da construção vai retrair.

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