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Jonet: “Conhecem o Banco Alimentar há 20 anos, sabem o que fazemos, como e para quem”

Isabel Jonet confia que a crise não vai provocar uma “quebra das doações” ao Banco Alimentar, instituição que este fim de semana promove a campanha de recolha de alimentos. “Os portugueses conhecem o Banco Alimentar há 20 anos”, sublinha a presidente.

Mais 38.500 de voluntários do Banco Alimentar (BA) vão estar, amanhã e domingo, em 1668 estabelecimentos comerciais em 20 regiões do país, para “mostrar que a solidariedade dos portugueses está alerta neste momento difícil que atravessam”. É a campanha de dezembro de recolha de alimentos, que surge quase um mês depois de um vídeo com declarações da presidente, Isabel Jonet, ter gerado uma onda de revolta nas redes sociais.

Declarações que não vão interferir na campanha intitulada “Alimente esta ideia”, defendeu a própria Isabel Jonet. A presidente do BA distancia a instituição, lembrando que os portugueses já conhecem o projeto há 20 anos e têm-se mostrado sempre solidários com os mais necessitados.

“Os portugueses conhecem o Banco Alimentar há 20 anos, sabem o que fazemos, como fazemos e sobretudo para quem fazemos. Por isso, penso que não haverá quebra das doações, muito embora estejamos conscientes que há mais famílias com dificuldades e que no próximo ano se acentuarão”, explicou.

Isabel Jonet recorda ainda que não é obrigatório ir a um supermercado para contribuir, pois o site do Banco Alimentar tem promovido uma campanha online, que continuará em vigor até 9 de dezembro. O portal “Alimente esta ideia… agora também online”, em www.alimentestaideia.net, permite doar alimentos sem necessidade de deslocação desde o ano passado.

Em comunicado, “o Banco Alimentar alerta para que o contributo de todos é ainda mais decisivo neste contexto de agravamento das condições económicas e das dificuldades com que se confrontam muitas famílias portuguesas. E espera da sociedade civil portuguesa um sinal de solidariedade para minorar as carências alimentares de muitos portugueses”.

“Desempregados, crianças e idosos são os mais afetados pela crise económica, que atinge frequentemente famílias inteiras, muitas delas que estão recentemente a ser confrontadas pela primeira vez com esta situação. Os pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a Fome estão, por isso, a aumentar exponencialmente, tornando ainda mais urgente a necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições sociais que apoiam”, complementa a nota.

Na campanha do ano passado foram recolhidos cerca de 30.251 toneladas de alimentos, com o valor estimado de 42,3 milhões de euros, permitindo que o Banco Alimentar apoie mais de 370 mil pessoas por dia.

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