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Congresso do MPLA tem como ponto único eleger João Lourenço como novo presidente

O congresso extraordinário do MPLA de setembro terá como ponto único da agenda de trabalhos a conclusão do “processo de transição política na presidência” do partido com a eleição de João Lourenço, anunciou hoje o secretário-geral, Paulo Kassoma.

O anúncio foi feito em Ondjiva, capital da província do Cunene, sul de Angola, no ato central de apresentação da convocatória ao VI congresso extraordinário do partido no poder que, a 08 de setembro, deverá reunir 2.591 delegados, marcando a saída de José Eduardo dos Santos, ao fim de 39 anos, da liderança do MPLA.

“Decorrerá num ambiente de ampla participação democrática e espírito de harmonia, com base dos princípios e valores do MPLA, contribuindo desse modo, para o contínuo fortalecimento da unidade e coesão no seio do partido”, enfatizou Paulo Kassoma.

Além da convocatória do congresso extraordinário, o Comité Central aprovou igualmente a candidatura de João Lourenço, vice-presidente do MPLA e Presidente da República desde setembro último, à liderança do partido.

O congresso decorrerá sob o lema “MPLA – Com a Força do Passado e do Presente, construamos um futuro Melhor”, tendo a sucessão na liderança já definida.

“O camarada João Lourenço é um militante exemplar, experiente, destemido e de primeira hora, hoje Presidente da República e vice-presidente do MPLA, que assumirá os destinos do partido, iniciando assim uma nova fase, rumo ao desenvolvimento e prosperidade do povo angolano”, afirmou o secretário-geral.

Na mesma intervenção, Paulo Kassoma recordou o percurso do partido que lidera Angola desde a independência, em 1975, garantido que o MPLA “sempre” se posicionou “do lado certo da história”, enaltecendo a liderança de José Eduardo dos Santos, que durante 38 anos foi também Presidente da República.

“É justo por isso, reconhecer e enaltecer os feitos do camarada presidente José Eduardo dos Santos e reiterar a nossa gratidão pela sua liderança exemplar e inquestionável, na construção de um partido forte, na construção de um partido coeso e na construção de um partido promotor das principais transformações políticas, económicas, sociais e culturais ocorridas em Angola”, afirmou o dirigente do MPLA.

Destacou igualmente que os delegados que vão participar no congresso de setembro deverão “reafirmar” o “desejo em apoiar a nova liderança do partido, visando os desafios do presente e do futuro”.

Lusa

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Lusa

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