O eurodeputado Paulo Rangel anunciou hoje que devido à congestão de tráfego aéreo em Madrid perdeu o voo que o levaria a Caracas, numa delegação do Partido Popular Europeu, para avaliar a situação política e humanitária naquele país.
“Más notícias: estou desolado. Devido a congestão de tráfego aéreo no aeroporto de Madrid, o voo chegou muito atrasado e, por este motivo de força maior, perdi por pouco a ligação a Caracas”, escreveu o eurodeputado numa mensagem na rede social Facebook, na qual dá conta que pediu ao “colega Esteban Gonzalez Pons para estabelecer alguns dos contactos previstos com as comunidades portuguesas”.
Na sexta-feira, Paulo Rangel tinha dito à Lusa que iria a Caracas, juntamente com outros dois vice-presidentes do PPE, o espanhol Esteban González Pons e a holandesa Esther de Lange, entr outros, para ter “uma informação mais detalhada sobre a situação no terreno”.
A Iberia, que assegura o trajeto do Porto para Caracas, passando por Madrid, “assumiu a responsabilidade, mas Infelizmente só há novo voo na terça-feira”, explicou hoje o eurodeputado, acrescentando que “nessa altura, terão já terminado os encontros previstos, nomeadamente com [o autoproclamado Presidente interino da Venezuela] Guaidó e com a comunidade lusa”.
No final da mensagem, Paulo Rangel escreve: “Estou totalmente solidário com a missão. Muito triste por não a poder integrar, mas muito confiante no trabalho dos meus colegas!”
A delegação do PPE, o maior grupo político do Parlamento Europeu, estará na Venezuela até terça-feira, já tem encontros confirmados com todos os grupos parlamentares com representação na Assembleia Nacional (parlamento venezuelano) e com o presidente daquele órgão legislativo e autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó.
O governo venezuelano tem insistido em negar a existência de uma crise humanitária no país e tem dito que não permitirá a entrada de ajuda na Venezuela.
A ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos, que inclui alimentos e medicamentos, está retida atualmente na cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta.
A dia 31 de janeiro, o PE reconheceu Guaidó como Presidente interino legítimo da Venezuela, à semelhança da maioria dos países da UE, e na sequência da posição assumida pelos Estados Unidos.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.
Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.
A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.
A repressão dos protestos antigovernamentais desde 23 de janeiro provocou já 40 mortos, de acordo com várias organizações não-governamentais.
Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.
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