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Confinamento precisa de “resultados palpáveis” e rápidos, defende Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o novo confinamento deve apresentar “resultados palpáveis” a breve prazo, não deixando a pandemia “entrar em fevereiro e março” com os números atuais.

Numa mensagem publicada no sítio da Presidência, após a renovação do estado de emergência (até às 23h59 de 30 de janeiro), o chefe de Estado alertou para o agravamento da situação epidemiológica e referiu que é preciso “tentar obter resultados palpáveis no mais curto espaço de tempo possível, não deixando que a pandemia entre, ao nível do patamar existente, em fevereiro e março”.

“Essa contenção e inversão impõe-se e é muito urgente”, reforçou Marcelo, lembrando a continuação dos números que se têm registado nos últimos dias “significaria multiplicação do número de mortos, situação mais crítica nas estruturas de saúde, maior fragilização do clima de confiança das pessoas e comunidades, agravamento duradouro da crise económica e social”.

Face ao “crescimento acelerado da pandemia”, as renovações do estado de emergência e um novo confinamento surgem como “um travão de reforçada emergência, evitando um alastramento, antes de a vacinação poder constituir um dique imunitário minimamente amplo e eficaz”.

“De novo, todos nós teremos de conjugar ânimos, vontades e resistências para alcançarmos o que alcançámos entre março e maio do ano passado – um suplemento de tempo e de alma num desafio de fim mais próximo, mas ainda indeterminado”, realçou o Presidente.

A mensagem de Marcelo termina com um tom de esperança, lembrando os bons resultados do confinamento de março e abril de 2020: “Há quase um ano, vencemos esse desafio. Só há mais razões, hoje, para o vencermos, uma vez mais”.

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