Um condutor acusado de matar um ciclista na zona de Valadares, em Vila Nova de Gaia, em 16 de março de 2017, confessou hoje em tribunal que conduzia sem carta e que fugia à GNR.
Num depoimento a marcar o início do seu julgamento, no Juízo Central Criminal de Vila Nova de Gaia, o arguido sublinhou que o atropelamento se deu quando seguia a alta velocidade, perseguido por um carro-patrulha da GNR, e que não conseguiu evitar o embate com o ciclista.
Segundo fonte ligada ao processo, o local onde circularia a vítima, alegadamente fora da ciclovia ali existente, é uma questão que pelo menos duas testemunhas poderão clarificar em próxima sessão de julgamento.
Relatos das autoridades feitos no próprio 16 de março de 2017 indicam que o homem, de 31 anos, acusado de homicídio por negligência, percorreu mais de cinco quilómetros em fuga à GNR, depois de desobedecer a uma ordem de paragem, e atropelou mortalmente um ciclista de 35 anos junto à praia do Atlântico, em Valadares.
Ainda tentou prosseguir a fuga a pé após o atropelamento, mas acabou detido pela GNR.
Nesse mesmo dia, a GNR divulgou que o arguido estivera envolvido num episódio similar, em maio de 2016, na localidade de Baltar, concelho de Paredes, quando “duas patrulhas foram em seu alcance, uma de cada lado, e o carro em que seguia abalroou uma viatura da GNR”.
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