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Competição ‘à porta fechada’ na Fórmula E como “a única solução para entreter os fãs”

Alejandro Agag, o ‘patrão’ da Fórmula E, diz que o automobilismo tem de regressar “o mais depressa que for possível” para baixar o risco das pessoas violarem o estado de emergência provocado pelo coronavirus.

Com o arranque do troféu Jaguar XE marcado para janeiro de 2021 no Senagal, a nova competição de suporte do campeonato de monolugares elétricos sancionada pela FIA motivou uma conferência de imprensa onde Agag abordou o tema, que obrigou à interrupção da Fórmula E.

Inicialmente a paragem seria de dois meses, mas depois devido à disseminação do Covid-19 a pausa foi estendida até ao final de junho, sendo que o responsável pela competição que o regresso de eventos desportivos transmitidos em direto pela televisão irá fazer com que as pessoas fiquem em casa e não violem a obrigação de confinamento domicilário em vigor em vários países.

“Acho que o desporto precisa de regressar o mais rapidamente possível. Mesmo ‘à porta fechada’. As pessoas precisam de entretenimento enquanto estão em casa. Se lhes derem futebol, desporto motorizado, razões para ficarem em casa elas ficaram mais felizes”, defende Alejandro Agag.

O promotor da Fórmula E enfatiza: “Se não lhes dermos nada, senão lhes dermos entretenimento, o risco de quebrar o confinamento é maior. O desporto desempenha um grande papel”.

Agag acrescentou que apesar dos eventos sem espetadores no local não ser uma solução a longo prazo, os desportos têm uma função social durante esta pandemia de Covid-19: “Penso que os desportos ‘à porta fechada não são o futuro, porque isso seria um triste futuro. Mas a curto prazo é a única forma. Defendo o desporto ‘à porta fechada’ porque pelo menos é algo para entreter os fãs. E eles precisam disso nestes tempos de Covid-19”.

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