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Como controlar o vício do telemóvel?

Perceba se é viciado no telemóvel e saiba como ultrapassar essa dependência

Os telemóveis há muito que deixaram de ser simples aparelhos que permitem fazer chamadas ou enviar mensagens. Um telemóvel moderno é praticamente um computador onde está toda a nossa vida. Ali estão fotos, vídeos, acessos à aplicação bancária, o GPS para dar indicações no trânsito e nas viagens, o tradutor à mão, a caixa de email, o despertador, a calculadora, o mapa meteorológico, enfim, todo um conjunto de vertentes úteis à vida.

Só que os telemóveis são também dispositivos que criam dependência em todas as faixas etárias, sobretudo nos mais adolescentes embora, em diferentes situações, os telemóveis prendam o olhar para entretenimento até com os jogos que disponibilizam. Alguns, até mesmo ao volante, colocando-se em perigo e os outros utilizadores das vias de circulação.

E dada esta realidade há quem procure saber como controlar o vício do telemóvel. Fique com as nossas dicas e recomendações.

Embora os especialistas não considerem o vício de usar o telemóvel recorrentemente como uma adição comportamental, a verdade é que há quem procure soluções para deixar de ter o impulso de estar colado ao ecrã do dispositivo.

1 – Onde passa mais tempo com o telemóvel?

Para ultrapassar o impulso de estar frequentemente com o telemóvel é necessário perceber onde é que passa mais tempo a utilizar o dispositivo. É a consultar notícias? É a ver curiosidades? Anda pelas redes sociais ou está frequentemente a responder a mensagens e notificações que recebe?

2 – Adotar o tempo sem telemóvel

Para ultrapassar a dependência do telemóvel há quem procure estabelecer alguns períodos sem recurso ao telemóvel. Por exemplo, há quem deixe o dispositivo numa outra divisão que não o quarto onde vai dormir. Há também que tente passar o final de semana sem usar o telemóvel ou quando está em família, de modo a concentrar a atenção nas pessoas que estão a rodear.

3 – Exercícios de longo prazo não apenas de um dia ou dois

É essencial que a missão de passar menos tempo ao telemóvel seja uma meta prolongada e não apenas um exercício para durar um dia ou dois. Assim, é importante que execute uma separação do telemóvel durante alguns períodos que se prolonguem no tempo. Tente, por exemplo, estar um mês sem usar o telemóvel a partir de determinada hora quando está em casa. Conseguiu? Não conseguiu? É importante ter um espaço temporal que permita perceber se largou ou não o impulso de pegar no telemóvel.

Mais ou menos ansioso ou inquieto? É bom perceber se quando deixa de lado o telemóvel é invadido por estes estados de espírito.

4 – Faça um balanço

Enquanto está mais afastado do telemóvel fica mais ou menos ansioso? Nota que está a passar mais tempo com a família? Dá mais atenção às pessoas com as quais se cruza? É vital perceber se o largar o telemóvel está a ser encarado com normalidade ou se lhe está a provar inquietação.

5 – Partilhe as suas metas com outras pessoas

Como qualquer dependência é essencial não estar sujeito ao vício. Assim, se você está a tentar passar menos tempo ao telemóvel é importante partilhar isso com os seus familiares, amigos e pessoas que lhe são mais próximas. Da mesma forma que deve evitar espaços que potenciem esse recurso. Imagine o caso de alguém que está a tentar passar menos tempo ao telemóvel e vai tomar um café com amigos. Se estes pegarem no telemóvel, é natural que a pessoa tenha o impulso para se agarrar ao telemóvel também.

Uma das faixas etárias onde o recurso ao telemóvel se nota mais é na adolescência. Por isso, muitos pais têm dificuldades em lidar com a presença dos telemóveis em quase todas as horas da vida dos filhos.

Como ultrapassar a dependência dos telemóveis na adolescência?

Para ultrapassar a dependência dos telemóveis na adolescência é necessário, desde logo, que os pais sejam referências e não maus exemplos. Assim, não adianta chamar a atenção das crianças de que passam muito tempo ao telemóvel, se depois fizer o mesmo.

É fundamental criar regras e uma delas está na capacidade de conversar abertamente com os adolescentes e explicar-lhes que podem tirar proveito de momentos sem os telemóveis. Desse modo, convite os adolescentes a deixarem de lado os telemóveis na hora das refeições ou após o jantar, por exemplo, para estarem em família.

Não adote uma postura de autoimpor a sua ideia ou regras

Não adote uma postura de autoimpor a sua ideia ou regras. Procure gerar empatia e faça uma educação pelo exemplo.

Procure também entender as razões para que os adolescentes sintam necessidade de estarem sempre ligados aos telemóveis. Fale com calma e de forma coerente, sem gritos ou avisos.

Seja inspirador, pois assim a sua mensagem acabará por passar mais facilmente.

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