Alicia Díaz González espancada e esfaqueada até à morte a 23 de maio na sua casa, em Monterrey, no estado de Nuevo Leon, enquanto Héctor González Antonio foi encontrado morto seis dias depois, também espancado, numa rua da Cidade Vitória, em Tamaulipas.
Em comunicado, a CIDH “observa com grave preocupação a situação de violência contra jornalistas”, assinalando que com estes dois profissionais já são seis os jornalistas assassinados este ano no México.
“Isto confirma a situação de risco e de vulnerabilidade dos trabalhadores dos meios de comunicação social no México”, acrescenta o comunicado, realçando que “os ataques endémicos contra jornalistas” e pessoas defensoras dos direitos humanos representam, sem dúvida, “a ameaça mais imediata e desafiadora à liberdade de expressão no México”.
A CIDH insta ainda as autoridades mexicanas a investigar, “de forma completa, efetiva e imparcial”, os crimes, a “esclarecer as suas motivações e a determinar judicialmente o relacionamento que eles poderiam ter com a sua atividade como jornalistas”.
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