Ciência

Comer chocolate evita riscos de arritmias cardíacas, conclui estudo

O risco de arritmias cardíacas pode ser reduzido com o consumo regular de chocolate, especialmente o negro, de acordo com um estudo divulgado na revista ‘Heart’, esta terça-feira.

A fibrilação atrial, o tipo de arritmia cardíaca mais recorrente, é caracterizada pelos batimentos rápidos e irregulares do coração. Esta é uma condição que afeta mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo.

Desde há muito tempo que o chocolate tem sido relacionado com as melhorias na saúde do coração, pelo que os cientistas tentaram perceber se a mesma associação se pode fazer para a arritmia.

Segundo os resultados da investigação, as mulheres poderão diminuir em 21 por cento o risco da doença com o consumo de uma porção de chocolate por semana. Já para os homens, é recomendado duas a seis porções semanais, resultando na diminuição do risco em 23 por cento.

A investigação baseou-se no estudo de 55 502 dinamarqueses, com idades entre os 50 e os 64 anos, que forneceram detalhes sobre as dietas e estilo de vida, quantidade de chocolate consumido e risco de doenças cardíacas.

Os voluntários foram monitorizados durante 13 anos, pelo que os investigadores detetaram 3345 novos casos de arritmia.

Os cientistas também verificaram que as pessoas que comiam uma a três porções de chocolate por mês tinham uma taxa de fibrilação atrial recém-diagnosticada 10 por cento menor, em relação aos que comiam menos de uma porção.

Os autores do estudo alertam para o facto de este ser um estudo observacional, pelo que não se podem tirar conclusões definitivas sobre a relação entre o chocolate e a arritmia. É também realçado que o leite pode reduzir os níveis de compostos benéficos do chocolate no coração.

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