Economia

Combustíveis: esperada uma descida de dois cêntimos na gasolina na próxima semana

gasolina_abasteceNa próxima semana deve ser anunciada uma descida no preço da gasolina, que deverá rondar os dois cêntimos por litro. Depois dos registos históricos batidos recentemente, a queda nas cotações da gasolina deixa antever uma descida do preço deste combustível.

Depois de ter superado registos históricos, o preço da gasolina deve descer pela segunda semana consecutiva, dando seguimento à baixa registada nas cotações médias a nível internacional. Já o gasóleo, que tem estado estável nos mercados, deverá manter o preço.

Atualmente, o litro da gasolina custa em média 1,725 euros, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), mas a queda registada nas cotações a nível internacional permite antecipar uma descida no valor de dois cêntimos, já a partir de segunda-feira. Confirmando-se este prognóstico, será apenas a terceira baixa de preço registada este ano. Contudo, o preço médio do gasóleo deverá manter-se nos 1,463 euros por litro, dada a estabilidade da cotação nos mercados

A DGEG revelou ainda que os preços dos combustíveis nos mercados internacionais estão a refletir a crise vivida no mundo ocidental. Isto porque a escalada dos preços, que chegaram a atingir níveis históricos, tem vindo a agravar a queda no consumo. Em janeiro, a redução foi de 6,7 por cento quando comparada com o período homólogo, atingindo o valor mais baixo nos últimos dois anos.

A gasolina caiu 9,2 por cento a nível mundial, sobretudo devido à baixa na gasolina sem chumbo 98 (a menos comercializada), com um ‘trambolhão’ de 23,7 por cento, ao passo que a gasolina sem chumbo 95 ajudou a aliviar a média, caindo ‘somente’ 7,7 por cento. Nos gasóleos, a descida foi de 6,9 por cento, refletindo sobretudo a baixa de 6 por cento no gasóleo rodoviário.

O cartel que controla a produção dos combustíveis na origem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), já veio justificar que os elevados preços do petróleo não podem ser explicados pelas leis da oferta e da procura, sublinhando existirem “fatores geopolíticos”, “perceção de escassez” e “atividade especulativa”.

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