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Comboio de refugiados é atacado, na Ucrânia, e morrem 15 pessoas

Há 15 refugiados mortos e uma troca de acusações após o ataque a uma caravana na proximidade de Lugansk, no leste da Ucrânia. Kiev acusa os separatistas pró-russos de serem os responsáveis, mas os rebeldes negam. Foram descobertos 15 corpos.

A guerra civil no leste da Ucrânia provocou mais 15 mortos, cujos corpos foram ontem encontrados numa caravana de refugiados que procuravam fugir da região de Lugansk. Mas quem matou os refugiados?

O Governo ucraniano não tem dúvidas: o comboio de refugiados, formado por carros e autocarros civis, foi atacada por mísseis lançados pelos separatistas pró-russos. Desse ataque resultaram os 15 mortos, cujos corpos foram ontem encontrados pelas forças do regime.

O exército ucraniano continua a apertar o cerco à cidade de Lugansk, que se mantém como um dos principais bastiões dos rebeldes separatistas.

“Muitos civis foram mortos, incluindo mulheres e crianças”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Andrei Lisenko, que acusou os separatistas de lançaram mísseis e granadas de morteiro, alegadamente fornecidos pela Rússia.

O ataque terá ocorrido depois do regime ucraniano ter recuperado o controlo de Khriatchchuvat. É entre esta cidade e Novosvitlivka que se encontra o principal corredor humanitário, que terá permitido a quase dois milhões de refugiados abandonarem a região de Lugansk só nos últimos dias.

Ainda segundo Lisenko, o ataque ao comboio de refugiados foi apenas uma das respostas dos separatistas pró-russos depois da perda de Khriatchchuvat. As operações para recuperar a cidade levaram à morte de nove soldados ucranianos, em menos de 24 horas.

Os rebeldes separatistas negaram ter atacado a caravana e acusam as forças do regime de manter a região sob artilharia pesada.

Citado sob anonimato pela AFP, um líder pró-russo assegurou que os rebeldes não atacam veículos civis.

Enquanto prosseguem os confrontos em Lugansk, o comboio de ajuda humanitária enviado pela Rússia continua parado.

Os veículos já foram inspecionados pelas forças do regime ucraniano, forçadas a admitir que não existia qualquer equipamento militar. Kiev insistia que a ajuda russa servia apenas para esconder o fornecimento de armas aos rebeldes, mas nos camiões só foram encontrados água, alimentos, sacos-cama e geradores de energia.

O comboio com ajuda humanitária foi entregue à responsabilidade da Cruz Vermelha, que só retoma a circulação quando receber garantias de segurança confiáveis por parte de todas as forças envolvidas no conflito.

Há mais de duas semanas que a população de Lugansk não tem acesso a água e energia.

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