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Coma carnes vermelhas e enchidos “com moderação”, esclarece DGS

Francisco George, diretor-geral da Saúde (DGS), abordou ontem a polémica do momento: pode-se ou não comer carnes vermelhas e enchidos? Claro que sim, esclareceu o responsável, desde que seja “com moderação”, pois a “diversidade” na alimentação é o truque para melhorar a saúde.

“Temos de ter uma alimentação distinta todos os dias”, insistiu Francisco George, “e não podemos ultrapassar os 500 gramas de carne vermelha por semana”.

Em Coimbra, onde participava na Conferência do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), que continua hoje, o DGS abordou aquela que é a questão do momento, após um relatório da Organização Mundial de Saúde ter apontado as carnes vermelhas e processadas (chouriço, fiambre e outros produtos de charcutaria) como fatores “potenciais” de cancro.

“A diversidade, a moderação e sobretudo o equilíbrio na alimentação não representam qualquer risco” para a saúde humana, frisou.

Francisco George explicou que as pessoas “devem comer esses alimentos, mas não só estes alimentos”, pois uma boa dieta diária deve incluir carnes brancas de aves, como “o famoso frango português”, frutas, legumes e sopa, entre outros alimentos saudáveis.

“Temos de melhorar os nossos hábitos alimentares e completá-los com a promoção do exercício físico”, continuou o responsável: “Muitos de nós comemos mal de uma maneira geral”.

Nas palavras do DGS, a alimentação inadequada em Portugal “representa uma carga de 19 por cento nas questões ligadas à saúde, dando origem a doenças e a morte, sobretudo a morte prematura”.

“Os portugueses, como todos os outros cidadãos europeus, comem mal genericamente”, abusando de refeições que “não são saudáveis” e de produtos como bacon, salsichas e ovos mexidos ou fritos.

Aliás, lembrou ainda Francisco George, os portugueses ingerem “todos os dias o dobro do sal que seria permitido”.

É também preciso baixar o consumo de açúcares e gorduras, sobretudo as de origem industrial, mas sobretudo evitar “calorias em excesso e também em défice”.

“Podemos ter uma alimentação saudável, mesmo nas famílias de rendimentos mais baixos”, adiantou o responsável, sustentando que Portugal, apesar da crise económica que eclodiu em 2008, tem “melhorado os indicadores de saúde ano após ano”.

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