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Colômbia pede reunião de emergência do Grupo de Lima devido à situação na Venezuela

O ministro colombiano dos Negócios Estrangeiros pediu hoje uma reunião urgente do Grupo de Lima para abordar a atual situação na Venezuela, onde o autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó, anunciou que os militares estão agora do seu lado.

“Apelo a todos os países membros do Grupo de Lima para que hoje continuemos a nossa tarefa de apoiar o retorno da democracia e da liberdade à Venezuela e definirmos por acordo mútuo uma reunião de emergência”, escreveu Carlos Holmes Trujillo o chefe da diplomacia na sua conta da rede social Twitter.

O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou hoje que está a enfrentar um golpe de Estado, de “um reduzido grupo de militares traidores” que estão a ser neutralizados.

“Informamos o povo da Venezuela que neste momento estamos a enfrentar e desativar um reduzido grupo de militares traidores que se posicionaram no Distribuidor Altamira (leste de Caracas), para promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República”, anunciou o ministro venezuelano de Comunicação e Informação na sua conta do Twitter.

A mensagem surgiu momentos depois de o Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, ter anunciado que os militares deram “finalmente de vez o passo” para acompanhá-lo e conseguir “o fim definitivo da usurpação” do Governo do Presidente Nicolás Maduro.

“O 01 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje”, disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual se pode ver o Presidente interino com um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.

O Grupo de Lima foi formado em 2017 e reúne responsáveis diplomáticos de governos de 12 países da América, (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru) e ainda é apoiado por outros países e organizações como os Estados Unidos e a União Europeia.

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